A literatura tem demonstrado que tipos específicos de
carboidratos, representados pela sigla - Fodmaps
(Fermentable Oligosaccharides, disaccharides, monosaccharides and polyols),
podem ser prejudiciais para quem tem SII. São oligossacarídeos, dissacarídeos,
monossacarídeos e polióis fermentáveis, ou seja, carboidratos de cadeia curta,
de difícil absorção e rápida fermentação.
Sintomas
Quem tem a SII poderá sentir dor e distensão abdominal,
diarreias, gases, prisão de ventre e desconforto abdominal que melhora depois
de evacuar.
De acordo com estudos, a dieta com poucos Fodmaps pode
melhorar os sintomas da Síndrome do Intestino Irritável em pelo menos 74%.
Alimentos com muitos
Fodmaps: evite
De acordo com dados da Universidade de Monash, na Austrália,
devem ser evitados os seguintes alimentos:
Evite alimentos estimulantes: café chocolate ou chá preto.
Evite alimentos de difícil digestão como:
Carnes gordurosas
Soja , cevada, grão de bico,
couve-de-bruxelas.
ELIMINAÇÃO DO GLÚTEN: ( TRIGO, CEVADA E CENTEIO)
PESQUISAS MOSTRAM QUE
ALGUMAS PESSOAS COM A MELHORIA NOS SINTOMAS DE DIARREIA, PARAM DE COMER GLÚTEN
Açucares processados, doces e bolos
Manteiga
Consuma produtos de soja no lugar de laticínios
Elimine da sua dieta vegetais e legumes que produzem
flatulências,
Alcoól, bebidas
gaseificadas – CERVEJA –
frituras
Milho;
Couve - flor, brócolis,repolho,
Couve;
Ervilhas;
Aspargos;
Alho;
Aipo;
Beterraba;
Cebola;
Alcachofra;
Biscoitos de centeio;
Biscoitos feitos com trigo;
Pistache;
Castanha de caju;
Pães feitos com trigo
ou centeio;
Massa;
Pizza;
Cereais a base de trigo
com frutas secas;
Feijão - substitua
pelo caldo ou vagem ou lentilha
Iogurte c/ lactose;
Leite c/ lactose;
Queijo fresco;
Sorvete;
FRUTAS CRUAS - se vc
tem inchaço, incômodos, pode ser que seu médico sugira que vc corte bebidas
carbonatadas, legumes, especialmente repolho, brócolis e couve-flor e FRUTAS
CRUAS.
Maçãs;
Peras;
Manga;
Melancia;
Nectarina;
Pêssego;
Ameixas;
Alimentos com poucos
Fodmaps: DÊ A PREFERÊNCIA
Beber ao longo do dia, 2 litros de água
Ainda seguindo as dicas
da instituição, opte por comer:
Alimentos probióticos como iogurte ( sem lactose) e kefir do
leite
Ajudam na digestão da lactose, reduzem a constipação e a
diarréia, estimulam o sistema imunológico, a produção de vitamina B e restabelece,
a flora intestinal.
Saladas cruas a vontade, priorizando vegetais verde escuros
(VER MELHOR)
Mel
Azeite de oliva
Feijão verde;
Cenoura;
Berinjela;
Espinafre;
Tomate;
Chás calmantes, como o de camomila, tília, hortelã ou cidreira
Frutas não cítricas
Mamão
Abacate
Alface;
Pepino;
Couve chinesa;
Ervas aromáticas;
Biscoito sem glúten;
Bolacha de arroz;
Amêndoas;
Semente de abóbora;
Aveia
Pão sem glúten
Massa sem glúten
Arroz;
Quinoa;
Carne;
Peixes sem fritar – ver dieta do ácido úrico
Galinha;
Tofu;
Leite e iogurte sem lactose;
Queijo duro;
Banana prata;
Laranja serra d água;
Tangerina;
Damasco
Castanha do pará
Uva;
Melão
Maracujá;
Framboesa;
Morango.
ALIMENTOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS SUSPEITOS E RETIRADOS DA
ALIMENTAÇÃO PARA OBSERVAÇÃO:
. leite e os derivados que contiverem lactose (queijo minas,
requeijão, coalhadas, mesmo quando não há intolerância à lactose
Às vezes,em casos isolados, da forma diarréica, em que uma
dieta que exclui o glúten, laticínios e derivados e SOJA tem se mostrado eficas
na supressão dos principais sintomas.
A hipótese mais plausível é a de que algumas proteínas contidas
nestes alimentos seriam de difícil digestão para os portadores da síndrome.
. alimentos com cafeína: chá preto, chá mate, chá verde,
café, chocolate, coca;
. condimentos e especiarias: canela, pimenta, alho, cebola
. frutas cítricas: laranja azeda, limão, abacaxi, maracujá
. alimentos muito gordurosos: frituras, amendoim, queijos
amarelos
. refrigerantes, bebidas alcoólicas
. alimentos com glúten;
pão, macarrão, bolo, biscoito
. alimentos ricos em sacarose: açúcar, doces
Algumas carnes, como a de porco
O uso dos alimentos ricos em cálcio como os leites de soja
fortificados e as fontes de magnésio( tofu, soja, tomate, além de chá que
auxiliam a eliminação dos gases ( melissa, camomila), podem auxiliar o
tratamento que é complementado com cuidados com o sono, hidratação, prática de atividade física e
diminuição do estresse ( melhor qualidade de vida).
. INVISTA EM PROBIÓTICOS
. Evite alimentos refinados, como a FARINHA BRANCA
. evite industrializados e corantes
. Evite alimentos formadores de gases, como repolho,
brócolis, feijão, batata doce entre outros.
A Síndrome do cólon irritável é um distúrbio na motilidade
intestinal não associado a alterações estruturais ou bioquímicas e que se
caracteriza por episódios de desconforto abdominal, dor, diarreia e obstipação
(prisão de ventre) presentes pelo menos durante 12 semanas, consecutivas ou
não.
Em geral, os portadores da síndrome precisam de remédio. Isso
não quer dizer que o uso de medicamentos deva ser crônico e contínuo, como
acontece com outras doenças do intestino. Eles podem ser prescritos nas fases
de maior desconforto, por não mais do que um ou dois meses.
É evidente que o indivíduo com propensão para manifestar a
síndrome, depois de alguns anos sem manifestações clínicas, por fatores
emocionais ou algum distúrbio na motilidade intestinal, pode voltar a
apresentar os sintomas e ser obrigado a retomar o tratamento.
Causas
* Motilidade anormal do intestino delgado durante o jejum,
contrações exageradas depois da ingestão de alimentos gordurosos ou em resposta
ao estresse;
* Hipersensibilidade dos receptores nervosos da parede intestinal
à falta de oxigênio, distensão, conteúdo fecal, infecção e às alterações
psicológicas;
* Níveis elevados de neurotransmissores (como a serotonina,
por exemplo) no sangue e no intestino grosso;
* Infecções e processos inflamatórios;
* Depressão e ansiedade.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado nos sintomas, na ausência de sinais
relevantes verificados no exame físico e na visualização direta do intestino
através da colonoscopia. Ele deve ser bastante cuidadoso, porque algumas
doenças mais graves podem ser confundidas com a síndrome do cólon irritável.
Sintomas
Os sintomas (desconforto abdominal, dor, cólicas, alternância
dos períodos de diarreia e obstipação intestinal, flatulência exagerada e
sensação de esvaziamento incompleto do intestino) podem piorar depois da
ingestão de cafeína, álcool, comidas gordurosas, vegetais que aumentem a
produção de gases digestivos ou de produtos que contenham sorbitol, como
chiclete e balas sem açúcar.
Tratamento
Para a dor:
* O tratamento é feito com antiespasmódicos. Alguns pacientes
reagem bem ao uso de antidepressivos tricíclicos; outros, aos
anti-inflamatórios e, nos casos mais rebeldes, à morfina e derivados.
Para a diarreia:
* Medicamentos que aumentam a consistência do bolo alimentar
e reduzem a frequência dos movimentos intestinais costumam apresentar bons
resultados. Casos mais refratários podem ser tratados com antibióticos por
tempo curto.
Para a prisão de ventre:
* Dieta rica em fibras e laxativos osmóticos, como o leite de
magnésia e a lactulose, ajudam a aliviar os sintomas. Além desses, drogas
capazes de acelerar o trânsito intestinal e diminuir a consistência das fezes
também são úteis.
Recomendações
* Faça uma lista dos alimentos que possam estar associados ao
aparecimento das crises e evite-os;
* Adote dieta com baixo teor de gordura e rica em fibras, mas
cuidado com os vegetais que aumentam a produção de gases, como repolho,
couve-flor, batata doce, feijão, entre outros;
* Evite ingerir bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína;
* Procure não mascar chicletes nem chupar balas que contenham
sorbitol; ou xilitol.
* Mantenha um programa diário de exercícios físicos;
* Não fume;
* Não despreze o benefício que a psicoterapia e outras
técnicas terapêuticas (relaxamento, por exemplo) podem trazer aos portadores da
síndrome.
Alimentos a evitar na
síndrome do intestino irritável
frituras, molhos, natas;
café, chá preto e refrigerantes com cafeína;
açúcar, doces, bolachas, biscoitos, bala;
bebidas alcoólicas.
Pode ser necessário excluir o leite da dieta se o paciente
verificar que este alimento irrita o seu intestino, pois é muito comum a
intolerância à lactose nos pacientes com síndrome do cólon irritável. Assim
como a presença da fibra na dieta deve ser estudada individualmente porque para
alguns pacientes pode ser contra-indicada.
Na dieta para síndrome do intestino irritável é importante
controlar também a quantidade de água ingerida. Está determinado que o paciente
com síndrome do cólon irritável deve beber cerca de 30 a 35 mL de líquidos,
como água, por kg de peso, o que significa que um indivíduo de 60 kg tem que
ingerir cerca de 2 litros de água. A conta é feita multiplicando o peso real do
paciente por 35 mL.
Deve-se controlar também alimentos que irritam os intestinos,
como condimentos picantes e produtos com excesso de conservantes.
O sal grosso tem efeito osmótico e aumenta o fluxo de água
para dentro dos intestinos, favorecendo a irritação intestinal.
Da mesma forma desaconselha-se a ingestão excessiva de açúcar,
principalmente de doces muito concentrados, como brigadeiro, quindim e leite
condensado.
Em geral os portadores da síndrome precisam de remédios. Isso
não quer dizer que o uso de medicamentos deva ser crônico, como acontece com
outras doenças do intestino. Eles podem ser prescritos nas fases de maior
desconforto, por não mais que 1 ou 2 meses.
CONCLUSÃO:
A dieta Low FODMAP ou dieta pobre em FODMAP é uma nova
abordagem alimentar que está a ser utilizada para controlar os sintomas
associados à SII. A dieta com baixo teor de FODMAP está a tornar-se mundialmente aceite como a
principal estratégia de gestão dos sintomas da SII, bem como de outros
distúrbios gastrointestinais.
Os FODMAPs ( sigla para Oligosacarídeos, Dissacarídeos,
Monosacarídeos e Polióis Fermentáveis), encontram-se numa grande variedade de
alimentos que são dificilmente absorvidos pelo intestino delgado. Estes
hidratos de carbono mal absorvidos são por sua vez fermentados por bactérias do
intestino produzindo gases. A pesquisa atual indica fortemente que este grupo
de hidratos de carbono contribui paraa os sintomas associados à SII.
Limitar o consumo de FODMAPs na dieta, segundo a Dra. Sue
Shepherd, em sua tese de doutoramento, em 1999, é um tratamento eficaz para
quem tem sintomas associados à SII.
ATENÇÃO:
SIGA AS RECOMENDAÇÕES DO GASTROENTEROLOGISTA, NUTRÓLOGO E/OU CLÍNICO GERAL.
NÃO FAÇA DIETAS RESTRITIVAS POR CONTA PRÓPRIA.
NÃO FAÇA DIETAS RESTRITIVAS POR CONTA PRÓPRIA.
REFERÊNCIAS:
Pesquisa realizada na internet/ GOOGLE em 22/07/2016 por MSA